Hoje é dia de lembrar o poeta piauiense Torquato Neto, que estaria completando 79 anos se não tivesse embarcado para outras esferas logo depois de seu aniversário de 1972. Para homenageá-lo, publico aqui o posfácio escrito pelo poeta Thiago E para a edição de O fato e a coisa, lançada no ano passado pela coleção Círculo de Poemas, das editoras Fósforo e Luna Parque. Dividir com vocês esse posfácio precioso é também uma forma de iniciar a contagem regressiva para uma grande comemoração do 80º aniversário de Torquato que estou aprontando com Thiago: o livro coletivo Só quero saber do que pode dar certo: oitenta vozes/vezes Torquato Neto, que será lançado no segundo semestre de 2024 pela caprichosíssima Impressões de Minas.
Aguardem: mais não digo! :)
Muito obrigado ao Thiago pelo texto e pela pesquisa das imagens, e também ao Círculo de Poemas pela autorização para republicá-lo aqui. Para saber mais e comprar O fato e a coisa com desconto, visite o site da coleção. Para quem está em São Paulo, não custa lembrar que os livros do Círculo estão à venda com 50% na Festa do Livro da USP, que vai até domingo.
TORQUATO NETO: O FATO E A COISA
Thiago E
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Há um ano, pela coleção Círculo de poemas, parceria entre as editoras Fósforo e Luna Parque, foi publicado O fato e a coisa. Torquato Neto escreveu esse título em um papel e envolveu várias folhas soltas. Era um projeto de livro que ele vinha organizando desde a adolescência, sem entretanto concluí-lo. Após sua morte, o volume foi encontrado na casa de seus pais em Teresina. A maioria dos poemas não traz onde nem quando foram escritos. Os que têm data vieram da produção no Rio de Janeiro entre 1962 e 1963 — quando o poeta tinha dezessete e dezoito anos —, intervalo em que concluiu o ensino básico e começou a estudar jornalismo na Faculdade Nacional de Filosofia.
A seguir, algumas anotações feitas a partir da minha pesquisa no acervo do poeta especialmente para essa edição de O fato e a coisa. Lançada em 2022, também traz uma segunda parte intitulada Outros poemas, abrangendo um recorte de textos que vai de 1961, escritos no Piauí e na Bahia, até 1964.
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Observando os originais datilografados e manuscritos, é curiosa a diversidade de papéis em que Torquato registrava seus versos: papel almaço, folhas com o logo da Air France, ou em tamanho ofício, páginas timbradas da Academia Ruy Barbosa (Órgão Literário dos Alunos do Colégio N. S. da Vitória, onde ele estudou em Salvador), papel vegetal etc. Este último tinha a vantagem de pesar menos e ser mais barato, caso fosse enviado por correio. Nesse período, ele costumava andar com seus poemas debaixo do braço, numa pasta com elástico. Era possível haver cópias, ou versões diferentes, no Rio de Janeiro e em Teresina.
A consciência musical, a sedução pelo ouvido, o fascínio pela tradição literária e um bom conhecimento de versificação: Torquato tinha tudo isso ainda adolescente. Repare no início do primeiro poema, “Explicação do fato”: “Impossível envergonhar-me de ser homem./ Tenho rins e eles me dizem que estou vivo”. Os dois versos contêm onze sílabas poéticas e soam no mesmo ritmo, com as tônicas nas 3ª, 7ª e 11ª sílabas. O dístico constrói uma abertura forte, palavras duras na lata, provocando, em quem o lê, certo desejo de acompanhar a tal “explicação”. Algumas linhas adiante, o poeta escreve: “Mas acordo e a máquina me engole./ E sou apenas um homem caminhando”. Um notório diálogo com a dicção de Carlos Drummond de Andrade, provavelmente com o longo poema “A máquina do mundo”, do livro Claro enigma, de 1951. Nesse poema, longo, de Torquato, há versos de metros variados, mas aqui ele põe um decassílabo heroico para conversar com o poema de Drummond, todo ele construído com decassílabos, heroicos e sáficos. Sem contar que a primeira imagem de “A máquina do mundo” também é a de um homem caminhando, “ser desenganado” elaborando uma incerta “explicação da vida”. Não faltam exemplos da admiração do jovem teresinense pelo imenso poeta mineiro. Desde “Tema”, escrito aos dezesseis anos na Bahia — e “Poema de Natal (Com o perdão de C.D.A.)”, feito em 1962 —, até “Let’s play that”. Posteriormente, Torquato ganharia a identidade de “anjo torto” porque, claro, desde moço, amou Carlos.
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Atenção às bordas das páginas dos datiloscritos. Há uma prosa que vale a pena apurar. Em diversos poemas, lemos comentários manuscritos, a lápis e caneta azul, assinados por outra pessoa, com as iniciais W.A. Segura a lista... Na folha de “Canto fúnebre à etapa primeira”, a sentença: “prosaico/ razoável”. “Elegia à coisa alucinante” é avaliado como “excessivo”. “Panorama visto da ponte” recebeu um “bom/ uma linguagem conquistada/ em discursivismo limpo”. Em “Um cidadão comum”, lemos “mais ou menos”. “Poema estático para...” ganhou um “bom!”. E “Poema”, “— muito bom —”. “Momento” e “Insônia”, “ótimo”. Nas páginas de “O velho”: “lembra Drummond ‘de tudo sobrou?/ ficou?/ um pouco’” e “bom”. “Poema desesperado” é um exemplo especial, embaixo tomou um “não!” sublinhado, embora, do lado esquerdo da página, com o que parece ser a letra de Torquato, esteja escrito “fica”, também sublinhado. “Exodus” levou “bom trabalhar nele”, “terminar aqui”. E fechando O fato e a coisa, em “Poema do aviso final”, a anotação: “Bom na intenção/ Bom na execução/ por mais que eu não quisesse”.
Da seção Outros poemas, “Balada para acordar rosinha” é avaliado como “bom. Um hausto de esperança”. “Fixação do momento” e “Dia”, “bom”. A estrofe 17 de “Poema de Natal” mostra ao lado um “ótimo” e as outras são consideradas “bons poemas”. Em “O momento na calçada”, parece haver outra discordância: W.A. comenta “não! Vago. Copo em riste (?)”; e outra letra (de Torquato?) ao lado contesta: “fica”. “Poema” levou um “excelente”. E “A gênese telúrica”, “poema a ser trabalhado” — além do maior comentário de todos: “Se a vocação é para o suicídio, para que a foice e o martelo? Se o importante é a foice e o martelo, por que o desespero? Você quer construir ou destruir? Salvar ou arrasar? A sua iconoclastia deve ser interior, com seus deuses falsos”.
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“W.A.” são as iniciais do escritor gaúcho Walmir Ayala, que realizava uma espécie de oficina literária com o jovem aprendiz no Rio de Janeiro. Porto-alegrense nascido em 1933, Walmir publicou seu primeiro livro de poemas em 1955. No ano seguinte, se muda para o Rio de Janeiro com o objetivo de ser escritor, e inicia um Diário que, apesar de várias lacunas, só pararia com sua morte em 1991, aos 58 anos. 1956 também é o ano em que o poeta e crítico Mário Faustino inicia sua histórica página “Poesia-Experiência” no Suplemento Dominical do Jornal do Brasil.
Em 1957, Mário, interessado num “sentido renovador”, dentro do que ele chamava de “desenvolvimento da poesia brasileira”, tratou do poeta Walmir Ayala algumas vezes em “Poesia-Experiência”. Em abril, publicou seu o poema “Diálogo”. Em junho, criticou impiedosamente seu novo livro, Este sorrir, a morte, apontando que W.A. tinha “uma autocrítica falha” e “grande pressa em publicar, em aparecer”. Para Faustino, os erros desse poeta novo eram comuns a quase todos os livros de poesia publicados no país: “choradeira, autopiedade, descobertazinhas, conversas pessoais de pouco interesse para o leitor em geral”. O poema “O arauto” seria “o único publicável”, “e era o que justificava” sua esperança para escrever aquela crítica. Ayala deveria se sentir estimulado a começar a partir desse poema, a jogar o restante fora e “a desconfiar dos amigões que escreveram aqueles elogios todos publicados nas orelhas dos livros”. Ao final, o crítico piauiense continuou sem rodeios: “Passe uns anos sem publicar coisa alguma, estude muito, seja severo consigo mesmo e com sua obra e reapareça com um livro orgulhoso, austero, novo, realmente recriador do mundo e das palavras”.
Walmir “reagiu com uma carta insultada”, segundo Mário, mas depois enviou novos poemas à coluna. Mário classificou alguns como “péssimos” e publicou os outros. “Numa época em que verso está quase chegando a significar bocejo, eis alguém que consegue interessar até o perito mais exigente”, disse em agosto, reafirmando sua aposta no potencial de W.A., então com 24 anos. “Ayala surpreende pela noção precoce do espaço poético, pela aproximação de uma poesia-coisa, pela segurança e validade do adjetivo (que usa como estrutura, não apenas como adorno)”, elogiou em novembro de 1957. Naquele ano, Faustino orientou: “Mantenha-se a essa altura, o Sr. Ayala e dentro em pouco será reconhecido como um dos poetas sérios do país”. Mais tarde, Walmir Ayala produziu uma extensa e premiada obra: poesia, teatro, romance, conto, crônica, crítica, tradução, literatura infantojuvenil.
Quando Mário morre na explosão do jato da Varig, acima dos Andes, no Peru, em 1962, aos 32 anos, Walmir escreve em seu diário: “Estive com ele na praia no último domingo, e me contou que deveria ter viajado na sexta-feira anterior”, “Falou de literatura: ‘Sou um poço de desafetos por causa de minhas posições’”. Em outra página: “Sinto um certo remorso de não ter me descontraído num relacionamento amical mais completo. Ele me intimidava com seu brilho, com o raciocínio cintilante”.
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Vendo a amizade entre Mário e Walmir deixar reflexões tão proveitosas em torno da poesia (embora poucas, há belas cartas trocadas entre eles) pode-se imaginar Walmir levando algo da bagagem a Torquato. Mas, fora as citadas avaliações nas bordas dos datiloscritos, o que teria sido? Como aconteceu esse encontro? Foi pessoalmente? Uma vez? Várias? Foi por correspondência? Por enquanto, não há resposta. Até onde se sabe, Torquato não escreveu sobre W.A. E nos diários de Ayala, uma enorme parte ainda inédita, até o momento não foi encontrado nada sobre Torquato, nem mesmo motivado por seu suicídio em novembro de 1972, cuja repercussão na imprensa nacional foi imensa.
Segundo o crítico André Seffrin, responsável pelos diários de Walmir, as anotações de 1972 param em agosto. Depois pulam para fevereiro de 1973, sem nenhuma referência a Torquato nesses apontamentos seguintes. “Se existir alguma coisa, talvez esteja nos registros dos anos 60, que são muitos, muitas pastas manuscritas. Só saberemos se um dia esse vasto material for digitalizado. Procuro patrocínio para isso há muitos anos. Até agora, nada consegui, infelizmente” — concluiu por e-mail.
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Embora os piauienses Torquato e Mário não tenham se conhecido pessoalmente, Torquato foi um cuidadoso leitor de Mário. Na coluna “Geleia geral”, Torquato publicou “Marcha à revisão” em 8 de outubro de 1971. Mas, em 1982, quando sai Os últimos dias de Paupéria, organizado por sua viúva Ana Maria Silva de Araújo Duarte e Waly Salomão, editado pela Max Limonad, aparece também uma segunda versão desse texto, na página 331, em que, entre diversas alterações (não por acaso fazendo jus ao título), possivelmente em Teresina, Torquato acrescenta: “Vida toda Linguagem, cf. Mário Faustino que era daqui & um dos maiores & quem quiser consulte. No princípio era o verbo, existimos a partir da Linguagem, saca? Linguagem em crise igual à cultura e/ou civilização em crise — e não reflexo da derrocada”. E repete o final anterior de “Marcha à revisão”: “O apocalipse, aqui, será apenas uma espécie de caos no interior tenebroso da semântica. Salve-se quem puder”. É provável que seja o único momento em que Torquato cita Mário de modo explícito. Porém, de forma implícita, retrabalhada, há elementos para inferir que “Marcha à revisão” (revisão de quê?) pode ser um cruzamento com dois poemas de Faustino: “Vida toda linguagem” e “Balada (Em memória de um poeta suicida)”. Sendo breve, Mário escreve “coluna sem ornamento, geralmente partida”; repete a palavra “verbo”; põe o corpo como “metáfora ativa” (“feto”, “sangue” etc.); “cintilantes imagens/ que lhes estrelam turvas trajetórias”; “imperfeitos somente os vocábulos mortos”; “imortal sintaxe”; junta dualidades em “amar, fazer, destruir,/ homem, mulher e besta, diabo e anjo/ e deus talvez, e nada”. E Torquato recria com “uma palavra — um mundo poluído — explode comigo & logo os estilhaços desse corpo arrebentado, retalhado em lascas de corte & fogo & morte”; “No princípio era o Verbo”; “palavras [...] eu posso inverter, inventar”, “uma palavra é mais que uma palavra, além de uma cilada”, “há o hospício da sintaxe”, “imprevisíveis significados”, “uma palavra: Deus & o Diabo”.
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Em 2022, conversando sobre os cinquenta anos da morte de Torquato Neto, enquanto pelo país, além do mais, discutia-se o centenário da Semana de Arte Moderna, foi bom retornarmos novamente a 1972. No dia 8 de janeiro, Torquato, aproximando-se da maneira como Faustino agia em “Poesia-Experiência”, mas antes advertindo, “não sou crítico, sou um coração apaixonado”, escreveu acerca do poeta carioca “– Cha – Cal –”, no jornal Última Hora, com o subtítulo “Carta sobre um jovem poeta”. A Semana completaria cinquenta anos: “em 72 vejo prevejo veremos a restauração do pior espírito Semana de Arte Moderna 22 comemorado em retrospectiva, Chacal é o melhor espírito: aquele que sabe que a poesia é a descoberta das coisas que ele não viu”, comentou, parafraseando Oswald de Andrade.
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A coluna “Geleia geral” é bem conhecida hoje por ter sido reunida no já citado Os últimos dias de Paupéria. Contudo, qual a origem e o significado desse estranho título? O livro não diz. Por ser uma informação pouco difundida, é pertinente e pedagógico explicar. Em 5 de novembro de 1995, a Folha de S.Paulo publicou uma homenagem destacando o seguinte: “No dia 10 faz 50 anos do nascimento do poeta Torquato Neto, que se suicidou no mesmo dia, em 72”. Ora, Torquato nasceu em 1944, e no dia 9 de novembro, logo tal efeméride chegou um ano atrasada e ainda errou o nascimento do homenageado. Enfim, vacilos à parte, nessa página intitulada “Cave, canem, cuidado com o cão”, o poeta Waly Salomão fala que a antiga cidade de Pompeia era onde romanos ricos curtiam o ócio. E Torquato havia lhe contado num bar, perto do Teatro de Bolso do Leblon, “que queria fazer um filme chamado Os últimos dias de Paupéria”. Entretanto, desta ideia, “não foi encontrado nenhum resquício de roteiro, nenhum fiapo de argumento ou diálogo”. Logo, buscando defender sua forte carga semântica, Waly usou o título para costurar toda a variada seleção de textos do poeta piauiense. Explica que Paupéria é “inversão cinza e sistemática do baudelairiano convite à viagem: onde tudo não é senão desordem, feiúra, pobreza, inquietação e antivolúpia: tristeresina total”. E “os últimos dias” se referem “aos dias que antecedem o dia D. Catastrofismo do livro das revelações (ou seja, etimologicamente: apocalipse) e reiterada anunciação da morte pessoal. Coro por coro, prefiro partilhar o coro desafinador do poeta Frank O’Hara, praticante-mor da Action Poetry, homóloga à Action Painting de Jackson Pollock, e repetir: ‘I got tired of D-days’ (‘Cansei de dias D’)”.
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Segundo o publicitário George Mendes, primo de Torquato e curador de seu acervo, depois que o poeta morreu, criou-se um trauma na família toda. A mãe, Salomé, tornou-se frágil e dependente da memória do filho. O pai, Heli, era espírita e ficou bastante instável. Após a morte do filho único, Heli acreditava que Torquato havia reencarnado em outras crianças. Para lidar com a própria dor, tentou encontrar outros caminhos. Um deles foi pegar textos originais do filho, que ainda estavam em sua casa no Piauí, e sair entregando para quem pedisse, ou pudesse publicá-los. “Certa vez, ele entrou na minha sala e jogou um poema falando assim: ‘Isso aqui é melhor ficar com você do que comigo’. E saiu. Quando eu pego, era o poema ‘Motivo’, cujo original está aqui no acervo” — exemplifica George. Nesse ritmo, houve até radialista que levou poemas para ler no seu programa e não devolveu mais. Torquato costumava fazer cópias do que escrevia, mas, após tudo isso, é impossível mensurar o que pode ter sido perdido.
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É espantoso como as palavras de Torquato chegam com força em quem o lê. São ondas de choque. Poeta habilidoso em impulsionar por meio da linguagem, escreve em “Momento”: “um pensamento range em cada um de nós e nos sacode”. Misturando sua vida e obra, adquiriu a misteriosa capacidade de ser até onde ele não está — “o poeta que não sou/ pode nascer ainda”, avisou em “Poema conformista”. Bem acima da melancolia, sua voz é resolutiva, geralmente pragmática, decisiva — “Pois há que haver sorrisos transmitidos/ desde os lábios”, diz em “A mão e a luva”. Se não houver “algum respeito,/ ao menos um esboço:”, alerta em “Poema do aviso final”, “a dignidade humana se afirmará/ a machadadas”. Tais exemplos, e tantos outros, se tornam uma nova fonte de prazer e de pesquisa, preciosa peça adolescente para compreender melhor o curto e, paradoxalmente, interminável percurso de Torquato Neto.
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Thiago E nasceu em Teresina, Piauí. Poeta e músico, publicou Os gatos quando os dias passam (7Letras). Lançou os singles: Compasso (com Jan Pablo e participação especial de Arnaldo Antunes), Povo país caos (em parceria com Cid Campos) e Ave Mautner (com Joniel Veras e participação especial de Jorge Mautner). Integrou a banda Validuaté, com a qual gravou, entre outros discos, o álbum Alegria girar.
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As imagens acima pertencem ao Acervo Torquato Neto e, na ordem em que aparecem, são: Torquato Neto em 1963 no Rio de Janeiro; duas carteirinhas de Torquato; datiloscrito de “O Velho” (1963); datiloscrito de “Poema do Aviso Final” (1962); datiloscrito de “Explicação do Fato” (sem data); Torquato no Clube dos Diários, em Teresina, com o pai, Heli, e a mãe, Maria Salomé, em 1961; e em Salvador, no Colégio N. S. da Vitória, em 1961.
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